O
'por que' da nossa Libra?
Caro leitor, sabe-se que o Brasil
passou por um momento inesquecível de sua historia, desde o surgimento da
Petrobras, que foi o "leilão" do Campo de libra. Seria esse ato
prudente? ... Por meio dessa resenha pretende-se refletir um pouco sobre tal
assunto, que esta diretamente relacionado com as questões sócio-econômicas, de
toda a população brasileira.
Para o início do processo de
entendimento de onde vem esse nome, é necessário saber que o próprio é
utilizado desde o passado até os dias atuais, como uma unidade monetária de
alguns países (Reino Unido, Egito, Líbano, Síria, Sudão e Sudão do Sul) que
exercem influencia no cenário político e econômico mundial, em questões que
exigem uma analisa cautelosa quanto suas decisões, visto que ambos possuem um
forte papel nas relações internacionais entre os Estados. Saindo deste contexto
e entrando no campo da Astronomia, esta denominação seria proveniente da sétima
constelação do Zodíaco, que se situa no Hemisfério Sul, composta por quatro
estrelas. O que não se diferencia da Astrologia, que celebra o sétimo signo,
também chamado de Zodíaco nos dias 23 de setembro a 22 de outubro, que por
coincidência ou não, foram os dias que levarão ao leilão do Campo de Libra.
A quantidade de números, tanto da
exploração de barris de petróleos, quanto à assinatura e o programa de
exploração desta matéria prima estão nas casas dos bilhões. O que leva a
entender que os ganhos serão bem mais elevados do que se possa imaginar. Veja
as seguintes relações:
Ganhos:
|
De 8 a 12
bi. de barris
|
41,64% de
lucro para o Brasil (volume exceder dos gastos) o mínimo exigido no contrato
que resumem R$: 30 bi por ano
|
Gastos:
|
Assinatura do contrato R$:
15 bi.
|
Programa
exploratório no min. R$: 610.903.087,00
|
Desde o inicio o "leilão"
foi posto em aspas, pois foi feita
apenas uma única proposta sob a primeira região do pré-sal do Campo de Libra,
localizado na Bacia dos Santos, onde as empresas vencedoras juntamente com a
Petrobras assumirão por proporção de participação os gastos assim como os
ganhos, veja:
Empresas
|
Proporções:
|
Petrobras
|
40%
|
Shell Brasil
|
20%
|
Total -
francesa
|
20%
|
CNOPC -
chinesa
|
10%
|
CNOOC - chinesa
|
10%
|
Ficou afirmado que, com os ganhos da
nação brasileira provenientes dessa operação, seriam representados pela
participação da Petrobras que destinará 75% dos royalties para a educação e 25%
para a saúde, como assegura a ANP.
E os números não deixaram de
expressar a importância dessa descoberta, na qual se for confirmado seu
potencial, se destacara como o maior campo de petróleo do país, dirigido por
meio das partilhas, como informado anteriormente. Onde todos poderão ao longo
do tempo, por meio da venda do óleo (produto final), recupera o que foi
investido anteriormente, resultando então em ganhos superiores a 100% do
resultado final do projeto, pois o contrato assegura aos associados essa
possibilidade de "devolver" todo o investimento feito, antes mesmo de
acatarem as decisões posteriores (o que farão com o dinheiro da venda), ou
seja, não vão perder nada, além de poderem controlar o valor no mercado, pois
estes controlarão a produção nacional, interferindo nos valores tanto internos
quanto externos no mercado internacional dos produtos provenientes dessa fonte
de energia não renovável atualmente poluidora.
Fica então evidente, que o Estado
brasileiro como maior acionista deste empreendimento, deva sob todos os
aspectos, prevalecer sua soberania quanto às decisões do bom funcionamento da
distribuição e da comercialização desse bem, em todo o território nacional,
impedindo que o capital, assim como toda a ideologia do mundo exterior,
intervenha no funcionamento de nosso organismo democrático nacional.
Pode parecer uma ironia, utilizar de
um mal para promover o bem. Pois a
aceitação da população quanto à retirada desse bem do território, dando uma
parte para as mãos estrangeiras, com o fim de se melhorar a educação e a saúde
foi à desculpa mais bem elabora, pois todos já desesperançosos com a situação
atual destes serviços, viram em suas mentes, um momento inoportuno para ter
tudo àquilo que assegura a Constituição, que é ser bem tratado pelo Estado.
Mas que uma coisa fica clara, as
cobranças feitas sobre a atual nação deveriam por si só, garantir a todos uma
excelente prestação de serviço digno para a população. E que os ganhos
provenientes desta região do pré-sal, deveriam ser dirigidos para os estudos e criações de
fontes renováveis de energia, minimizando desde agora a utilização destes
poluentes na atmosfera e no campo terrestre, garantindo um futuro respeitável a
todos. Onde elevaria o nome do Brasil como um país de igualdade social na
prestação dos serviços e pioneiro na utilização de energia limpa no cotidiano.
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